Resenha: Silo

em 14 de out. de 2014


Silo

Autor: Hugh Howey
Editora: Intrínseca
Páginas: 512
Lançamento: 2014
O que você faria se o mundo lá fora fosse fatal, se o ar que respira pudesse matá-lo? E se vivesse confinado em um lugar em que cada nascimento precisa ser precedido por uma morte, e uma escolha errada pode significar o fim de toda a humanidade?Essa é a história de Juliette. Esse é o mundo do Silo.Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras.Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso. Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo.Um crime cuja punição é simples e mortal.Elas são levadas para o lado de fora.Juliette é uma dessas pessoas.E talvez seja a última.

A história se passa no futuro onde a Terra, ou o que sobrou dela, não é mais habitável aos seres humanos e a única chance de sobreviver é estando dentro de um enorme abrigo subterrâneo de 144 andares: O Silo.

O Silo é a única esperança para todos os sobreviventes na Terra, já que o ar lá fora é totalmente nocivo. O único contato que os habitantes têm com o mundo exterior é pelas câmeras externas que mostram o que acontece lá fora, só que essas câmeras precisam ser limpadas de vez enquanto e esse "evento" é conhecido lá dentro como: A Limpeza.

A Limpeza é a maior punição para qualquer infrator dentro do silo, é como se fosse uma pena de morte. Você é expulso do silo e ainda tem que fazer a limpeza das câmeras. O que é mais instigante é que as pessoas mesmo sabendo que vão morrer fazem a limpeza. (Quem se importa com a limpeza de câmeras quando sabe que vai morrer em segundos? Todos, todos mesmo, os que já saíram fizeram a limpeza direitinho...

Eu sei por que elas limpam, por que dizem que não vão limpar, mas limpam.

Lá dentro todos têm que seguir regras e são proibidas de falarem o que pensam, onde tudo é controlado e a comunicação entre os habitantes de setores diferentes é muito fraca. De vez em quando surge aquela pessoa questionadora que contraria as ideias do regime, mas antes mesmo que possa contagiar os outros com sua rebeldia é enviada para a limpeza para nunca mais voltar.

É neste contexto que a história começa... O xerife Holston começa a investigar o motivo de sua esposa Allison ter pedido para sair do Silo (algo que jamais havia acontecido), mas depois de três anos de sua morte, ele também é enviado à Limpeza.

Então o delegado Marnes e a prefeita Jahns partem em um busca de um novo xerife, com isso descem todo o silo em busca de uma mulher chamada Juliette.

Juliette é uma mulher das profundezas do silo, local chamado de Mecânica e tem pouco mais de trinta anos. Ela aceita o cargo e se muda para o topo de silo, mas logo se vê cercada de mentiras, indagações e segredos que ela nunca havia imaginado.

Hugh Howey criou uma trama intensa e inteligente. Um distopia sensacional! E ao mesmo tempo diferente das outras histórias distópicas que eu já havia lido, ela é mais madura e engenhosa. Todos os personagens são bem construídos e possuem seus próprios dramas. A narrativa deste livro é muito boa, daquelas que te prende ao livro até o final e te deixa ansioso pela continuação!

Status: Aguardando necessitadamente pela continuação!

Beijos e até a próxima!

3 comentários:

  1. Fiquei muito curiosa pra ler esse livro, parece ser realmente muito bom! Já entrou pra minha lista!
    Bjss

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  2. Já li e adorei!
    Um livro que me impressionou!

    Beijos!

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